segunda-feira, 26 de julho de 2010

Onde vão parar os tiros para o alto?

No chão. Ou, com azar, em alguém. por Rafael Duarte

Cercado pela plebe rude, o policial saca a arma, dá um, dois tiros pra cima, todos se afastam. A cena é comum em filmes, onde, salvo o set de O Corvo, só o que sai das armas é barulho. Mas e na vida real, em que uma bala de verdade é disparada?

"Um tiro que cai do céu pode matar", diz a perita criminal Eliane Baruch, que já viu alguns casos em seus 14 anos de profissão. "Calculando o trajeto que o projétil percorreu no corpo de uma vítima, analisando sua posição na hora do impacto, a gente descobre que a morte veio de cima", explica.

Muitos fatores podem influenciar (tipo de cano, de bala, condições atmosféricas), mas, para efeitos didáticos, um hipotético tiro de um hipotético três-oitão a 90º alcançaria 742 metros de altura, quando começaria a despencar em queda livre, atingindo a velocidade máxima de 278 km/h. É muita coisa: a 180 km/h, a bala já é capaz de perfurar o corpo humano. Guarda-chuva, blindado, alguém?

- A bala sobe à velocidade de 820 km/h
- Chega a 742 metros de altura
- Na queda, a bala de 38 atinge 278 km/h
- 180 km/h bastam para a bala perfurar o nosso corpo
- 10 gramas é quanto pesa uma bala do calibre 38
- 25 segundos é o tempo que tudo isso dura

O que aconteceria se a Terra parasse de girar?

A ideia não é parte do roteiro do próximo filme conspiracionista e espalhador do caos de Hollywood, tampouco uma das possíveis catástrofes que nos açoitarão em 2012. Trata-se tão somente de uma suposição para simplesmente saber o que aconteceria no estranho e infinitamente hipotético caso de que a Terra deixasse de girar sobre seu eixo.

O mais notável é que os dias durariam um ano, o que suporia mudanças drásticas no clima e ajustes geológicos de consequências desastrosas. Mas, talvez, o mais curioso seria que a falta da força centrífuga faria com que os oceanos passassem a estar submetidos essencialmente força gravitacional terrestre.

Desta maneira a água dos oceanos iria toda para os polos formando então um novo mega-continente sobre a linha do equador interligando todos os continentes como pode ser visto na imagem que acompanha este artigo.

Witold Fraczek é o autor deste estudo catastrófico, cujos resultados foram calculados e modelados usando o ArcGIS.

A gente prefere não trabalhar. Mas somos mais felizes quando trabalhamos.


Preguiça de viver…

Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Chicago (EUA) fez uma série de testes com estudantes universitários e descobriu mais um paradoxo interessante na enorme lista de esquisitices humanas: apesar de a maioria de nós, se tiver escolha, preferir ficar na preguiça, jogados no sofá e sem fazer nada (segundo eles, isso é “um resquício evolutivo que garante a conservação de energia”), todos nos sentimos mais felizes quando estamos ocupados.

E o efeito é verdadeiro mesmo quando somos “forçados” a fazer algo que inicialmente não queremos (tipo ir trabalhar numa segunda-feira, será?). No texto, os caras até brincam que uma boa forma para os governos aumentarem o bem-estar geral da população seria colocá-la para construir pontes, que nem precisariam levar a algum lugar (!). Só pelo trabalho mesmo. (Tem que ser assinante pra ver, mas o estudo completo está aqui.)

Então, alegria, gente! Hoje é segunda e vêm por aí (pelo menos) mais 5 longos dias pra trabalhar e ser muito, muito feliz.

Fonte: Ciência Maluca

Pessoas ficam mais bonitas às 4h da manhã (e a culpa não é só do álcool)


Olha pra mim, moço! Olha pra miiiiiim!

A ideia de que a beleza alheia aumenta conforme a gente bebe, o álcool faz efeito e a madrugada corre não é novidade. Certeza que muitos de vocês já até comprovaram isso na prática, né? Mas olha que interessante: a culpa não é, necessariamente, da bebida (ou, melhor dizendo, só da bebida). Três pesquisadores da Universidade de Macquarie, em Sidney (Austrália), passaram uma noite inteira acompanhando 87 voluntários em um bar local. De tempos em tempos, mediam o nível alcoólico de cada um e pediam que dessem notas à aparência das pessoas ao redor.

Eles confirmaram o que a gente já sabia: conforme foi ficando tarde, todos foram vendo mais beleza nos desconhecidos. E isso até entre gente comprometida, que nem estava procurando companhia. E, para os pesquisadores, parte desse efeito – que eles chamam de the closing time effect (o efeito da hora de fechar) – se deve, simplesmente, à exposição prolongada às mesmas pessoas. Como se a gente se “acostumasse” com elas e desse uma “colher de chá”. Além disso, eles acham que a escassez também tem culpa: como a certa altura a quantidade de pessoas no bar diminuía, quem restava parecia naturalmente mais bonito – é, por comparação.

“Esse fenômeno merece ser pesquisado não apenas por ser interessante, mas também porque acontece todas as noites, em todos os bares, em todas as cidades do mundo”, diz o estudo.

Fonte: Ciência Maluca

Equipes mal humoradas trabalham melhor


Olha aqui como eu gostei da sua ideia

No trabalho, um rabugento sozinho é só um rabugento sozinho – daqueles que a gente escolhe evitar. Mas vários rabugentos juntos formam uma equipe especialmente criativa e dedicada. É a constatação de pesquisadores da Universidade de Purdue, em Indiana (EUA), que checaram os efeitos da negatividade entre co-workers. No teste, voluntários tiveram que pensar em slogans para uma empresa fictícia após passarem por induções de bom ou mau humor (eles não dizem o que fizeram para mudar o humor do povo, mas é até divertido imaginar: “ei, você é feio!”, “nossa, como você está bonita hoje…”).

E no que deu? Os grupos mal humorados entregaram slogans mais criativos (segundo avaliação dos pesquisadores) do que os ranzinzas que trabalharam sozinhos. (Não houve o mesmo efeito em indivíduos e grupos bem humorados.) A explicação é que, quando os humores estavam em baixa, “o efeito do nível de análise na criatividade foi mediado pela persistência na tarefa de gerar o slogan”. Ou seja: por algum motivo, o mau humor compartilhado pode nos fazer trabalhar com mais afinco, o que leva a resultados melhores. Ou seja (2): aquele mala na sua equipe, no fim das contas, te deixa mais produtivo (mas só se você for um mala também, claro).

Fonte: Ciência Maluca

terça-feira, 20 de julho de 2010

Britânicos afirmam que ovo nasceu antes da galinha!


Um cientista, um filósofo e um avicultor britânicos acreditam ter resolvido, de uma vez por todas, um dos mais antigos e populares enigmas da humanidade: quem nasceu primeiro, o ovo ou a galinha? A resposta unânime é de que o ovo veio na frente, informa hoje o jornal britânico The Times.

Em resumo, o argumento é de que o material genético não se transforma durante a vida do animal. Portanto, a primeira ave que no decorrer da evolução se tornou o que hoje chamamos de galinha existiu primeiro como embrião no interior de um ovo.

Para o professor John Brookfield, especialista em genética da evolução da Universidade de Nottingham (Inglaterra), a situação é clara. O organismo vivo no interior do ovo tinha o mesmo DNA que o animal no qual ele se transformaria. Assim, "a primeira coisa viva que podemos qualificar sem medo de engano como membro dessa espécie é o primeiro ovo".

David Papineau, um especialista em filosofia da ciência do King´s College de Londres, concorda: o primeiro frango saiu de um ovo, e é um erro pensar que o primeiro ovo de galinha foi um mutante produzido por pais de outra espécie.

"Se dentro do ovo existe um frango, então é um ovo de galinha. Se um canguru pusesse um ovo, e dele saísse um avestruz, o ovo seria de avestruz e não de canguru", conjeturou Papineau.

O jornal cita ainda Charles Bourns, granjeiro e presidente de uma entidade do setor avícola, que quis contribuir para o debate. "Os ovos existiam antes de nascer o primeiro pintinho. Claro que talvez não se parecessem com os de hoje", disse.

Chuva faz a gente trabalhar mais


Profissional exemplar?

Daí a economista Marie Connolly, da Universidade de Princeton (EUA), cruzou dados oficiais sobre a rotina de trabalho dos americanos a registros de estações meteorológicas do país inteiro. O objetivo: descobrir se um dia chuvoso afeta o número de horas diárias em que um profissional comum trabalha. E afeta sim – quase nada entre as mulheres, mas bastante entre os homens (e de um jeito não tão óbvio). O estudo mostra que o homem passa, em média, 30 minutos a mais no trabalho em dias de chuva. O expediente estica ainda mais quando se fala em cidades de clima tradicionalmente seco: aí são quase 50 minutos extras de labuta quando chove. (No caso das mulheres, os resultados foram bem menos significativos, provavelmente porque a maioria dos dados analisados era de “cobaias” masculinas: até onde se sabe, o tempo ruim faz elas trabalharem só três minutos a mais.) E a explicação para esse “profissionalismo” todo é que a chuva diminui o nosso pique de sair por aí e investir em atividades externas, o que remaneja parte do tempo, que seria reservada ao lazer, para o trabalho. Opa, o que você perguntou aí? Por que essa gente não aproveita a chuva e fica na cama até mais tarde, em vez de trabalhar mais? Pois é, também não entendi essa parte. (O estudo completinho aqui.)

Fonte: Ciência Maluca

Cadeira dura afeta sua forma de ver o mundo


Ó, vida triste

Cientistas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e das universidades de Harvard e Yale (coisa pouca, hein?), nos EUA, descobriram que as sensações que móveis e objetos causam quando você os toca afetam diretamente o seu humor e a maneira como você se relaciona com as outras pessoas. Ou seja: sua cadeira é dura? Pode muito bem ser isso que está te deixando azedo ultimamente.

Em geral, toques suaves e delicados nos deixam bem humorados, felizes e cheios de generosidade. Já o contato com superfícies duras e ásperas nos deixa num humor egoísta e agressivo.

Isso foi comprovado em seis experimentos. Em um deles, pessoas sentadas em cadeiras duras (sem almofadas, daquelas bem sofridas mesmo, os caras ressaltam) foram menos maleáveis e mais ríspidos em negociações do que voluntários que sentaram em poltronas confortáveis. Em outro teste, estar em contato com objetos ásperos fez as pessoas sentirem uma dificuldade fora do normal na hora de interagir com desconhecidos.

Vem cá: é só comigo ou cada vez mais fica a impressão de que a gente não controla quase nada do que faz? E o resultado desse estudo ainda dá as mãos ao de outro, de 2008 e também com dedinho do pessoal de Yale: as pessoas veem as outras como mais agradáveis e carinhosas logo após terem segurado um copinho de café quente (!).

E por quê? Os pesquisadores acreditam que tenha alguma coisa a ver com o cérebro puxando lembranças de quando estávamos no útero – uma época em que as sensações táteis, o toque, o contato físico, era tudo o que existia pra gente.

Fonte: Ciência Maluca

Morar em regiões pobres aumenta a felicidade


E aí, será que esse pessoal é triste?

Como escolher um lugar para morar com a certeza de ser feliz por lá? “Tem receita?”, você pergunta. Tem sim! (E pode ser vista como politicamente incorreta, mas é ciência.) Anota aí: escolha uma vizinhança rica, mas numa região bem pobre da cidade – é o conselho de pesquisadores da Universidade da Pensilvânia (EUA).

A impressão óbvia é que morar numa região pobre diminui a felicidade da pessoa, ao invés de aumentar, né? E sim, isso é verdade. Mas também há outra verdade a ser levada em conta, segundo os cientistas: comparar as próprias posses com as do vizinho e ver que estamos melhor de vida do que ele faz a gente se sentir bem (por mais feio que seja, é natural).

Então, seguindo essas duas verdades e cruzando dados do censo dos EUA, eles viram a tendência: o americano médio é mais feliz quando mora em vizinhanças de alto padrão (porque a qualidade de vida nelas é melhor), mas que ficam em regiões pobres (para poder se comparar aos outros – e gostar do que vê). Ou seja: é, somos mais felizes quando vivemos entre pessoas de classes sociais mais baixas. Mas desde que elas não estejam perto demais.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Fingir na cama é prova de amor


Foi bom pra você?

70% das mulheres já fingiu orgasmo. E 25% dos homens também (!). Mas só 50% deles sabe identificar quando ela está fingindo.

De tudo isso, na verdade, já se sabia desde 2000, quando pesquisadores ingleses entrevistaram 16 mil adultos sexualmente ativos para traçar um panorama da vida sexual do povão de lá – em especial, sobre o quanto eles se dispunham a fingir orgasmos na hora H.

Mas aí o economista Hugo M. Mialon, da Universidade de Emory, em Atlanta (EUA), parou para analisar esses dados e chegou a conclusões inéditas: (1) se você acha que o parceiro vai conseguir perceber que seu êxtase é de mentira, dificilmente vai tentar fingir; (2) homens de 30 anos fingem mais do que os de 20; (3) mulheres de 20 anos fingem mais do que as de 30; (4) ambos os sexos fingem mais após os 50; e (5) quanto mais você ama o parceiro, maior a probabilidade de fingir o orgasmo.

O que reverte a lógica e mostra que ser enganado na hora dos finalmentes pode ser uma coisa bem boa, né? Pensa aí: se a pessoa parece estar se divertindo bastante, ou você é muito bom de cama ou ela te ama o suficiente para fazer todo um teatro. Ô beleza!

Morar em regiões pobres aumenta a felicidade

Como escolher um lugar para morar com a certeza de ser feliz por lá? “Tem receita?”, você pergunta. Tem sim! (E pode ser vista como politicamente incorreta, mas é ciência.) Anota aí: escolha uma vizinhança rica, mas numa região bem pobre da cidade – é o conselho de pesquisadores da Universidade da Pensilvânia (EUA).

A impressão óbvia é que morar numa região pobre diminui a felicidade da pessoa, ao invés de aumentar, né? E sim, isso é verdade. Mas também há outra verdade a ser levada em conta, segundo os cientistas: comparar as próprias posses com as do vizinho e ver que estamos melhor de vida do que ele faz a gente se sentir bem (por mais feio que seja, é natural).

Então, seguindo essas duas verdades e cruzando dados do censo dos EUA, eles viram a tendência: o americano médio é mais feliz quando mora em vizinhanças de alto padrão (porque a qualidade de vida nelas é melhor), mas que ficam em regiões pobres (para poder se comparar aos outros – e gostar do que vê). Ou seja: é, somos mais felizes quando vivemos entre pessoas de classes sociais mais baixas. Mas desde que elas não estejam perto demais.

10 maneiras de ficar mais inteligente

10. Coma peixe

Peixes oleosos são ricos em DHA, um ácido graxo Omega-3 responsável por 40% da formação das membranas celulares e podem melhorar a neurotransmissão. O DHA é necessário para o desenvolvimento do cérebro do feto e vários estudos ligaram dietas com bastante peixe à redução do declínio mental com a idade avançada. Mas antes que você morda a isca saiba que estes estudos se basearam no que as pessoas lembravam sobra as suas dietas, uma tarefa que cheia a peixe. Testes com Omega-3 em ratos não mostraram melhora nas habilidades cognitivas.

9. Beba chá

A cafeína do chá verde e preto faz o corpo pegar no tranco e afia a mente. Não é bom beber café e energéticos. Para um ganho cerebral excelente faça pausas regulares para beber chá. Doses pequenas durante o dia são melhores do que tomar uma única grande dose.

8. Sem pânico

Enquanto um leve nervosismo pode melhorar o desempenho cognitivo, períodos de estresse intenso nos transformam em neandertais. Tente controlar a sua respiração.

7. Mais devagar

Não existe o fenômeno anunciado por aí chamado de “leitura dinâmica”. Ao menos se o seu conceito de “leitura” significa compreender o texto. Estudos mostram que os leitores rápidos vão muito pior quando questionados sobre o texto. A resposta motora da retina, e o tempo que a imagem leva para ir da mácula para o tálamo e em seguida ao córtex visual para processamento, limita os olhos para cerca de 500 palavras por minuto, em eficiência máxima. O estudante universitário comum alcança,cerca da metade disto.

6. Mantenha-se afiado

Pesquisadores italianos descobriram que pessoas que tem mais de 65 anos que andam cerca de 9 km por semana em passo moderado tem 27% menos chance de desenvolver demência do que adultos sedentários. Os pesquisadores pensam que exercícios possam melhorar o fluxo sanguíneo no cérebro.

5. Pratique

Pratique os tipos de questões que aparecem nos testes de inteligência. Ao se preparar para problemas verbais, numéricos e espaciais, típicos dos exames psicrométricos, você pode melhorar o seu escore.

4. Zzzzzz

Tirar uma soneca rápida no escritório pode deixar seu chefe irritado?Informe-o que você, na verdade, merece uma promoção de acordo com os últimos resultados dos estudos sobre o sono. Um breve cochilo pode melhorar a sua memória, mesmo que dure apenas seis minutos.

3. Jogue videogame

Todo mundo que implorou por um videogame agora vai conhecer o melhor argumento para conseguir um: “Você não quer que eu tenha uma coordenação visual e motora inferior, quer?” Agora você pode falar que alguns jogos o tornam mais inteligente assim como o Brain Age, da Nintendo. Depois de esforços cuidadosos os jogadores “sentem seus cérebros rejuvenescerem”.

2. Exercícios

Estudos mostram que estudantes que praticam exercícios aeróbicos regulares ajudam a construir matéria cinza e branca no cérebros de adultos mais velhos. Em crianças o ponto alto foi o de levar a melhores performances em exames cognitivos.

1. Descubra

Aprender novas coisas pode reforçar o cérebro, especialmente se você acredita que pode aprender novas coisas. É um círculo vicioso: Quando você pensa que está tornando-se mais inteligente, você estuda mais, criando mais conexões entre os neurônios.

Mosquitos da malária picam primeiro pessoas que bebem cerveja

Testes feitos em laboratório com 5 pessoas mostraram que mosquitos transmissores do vírus da malária tem maior intenção de picar pessoas não-sóbrias. Os cientistas deram uma garrafa de cerveja para duas pessoas e os mosquitos da malária foram exatamente em direção a essas pessoas (os mosquitos depois foram tranquilizados com um leve choque pelos cientistas para não picar as pessoas, claro), e esse fenômeno deu muita curiosidade aos cientistas. Isso é causado pelo cheiro do álcool que sai da nossa respiração depois que bebemos cerveja; esse cheiro é sentido como um tipo de feromônio pelos mosquitos que logo vão em direção do cheiro. Ou seja, mais um motivo para não beber cerveja...

Quando e como surgiu a camisinha?

Durante séculos, homens e mulheres têm procurado métodos contraceptivos, vários foram testados, mas a maioria se mostrou apenas dolorosa e ineficaz. Na tentativa de evitar uma gravidez indesejada ou doenças sexualmente transmissíveis a humanidade inventou fórmulas tão estranhas quanto gengibre e suco do fumo ou excrementos de crocodilo, que possui pH alcalino, assim como os espermicidas modernos.

O nascimento da camisinha não foi muito mais nobre do que isto. Na Ásia usava-se um envoltório de papel de seda untado com óleo. No Antigo Egito os egípcios já usavam ancestrais de camisinhas não como anticoncepcionais, mas como proteção contra picadas de insetos (durante as caçadas, não no sexo). Elas eram feitas de tecido ou outros materiais porosos pouco eficazes como métodos anticoncepcionais.

Mas, durante a Idade Média, com a disseminação de doenças venéreas na Europa se fazia necessário a invenção de um método mais eficaz. Em 1564, o anatomista e cirurgião Gabrielle Fallopio confeccionou um forro de linho do tamanho do pênis e embebido em ervas. Mais adiante, estes preservativos passaram a ser embebidos em soluções químicas (pretensamente espermicidas) e depois secados.

Foi só no século XVII, que a camisinha ganhou um "toque de classe". O Dr. Quondam, alarmado com o número de filhos ilegítimos do rei Carlos II da Inglaterra (1630-1685), criou um protetor feito com tripa de animais. O ajuste da extremidade aberta era feito com um laço, o que, obviamente, não era muito cômodo, mas o dispositivo fez tanto sucesso que há quem diga que o nome em inglês (condom) seria uma homenagem ao médico. Outros registros indicam que o nome parece vir mesmo do latim "condus" (receptáculo).

A "camisinha-tripa" seguiu sendo usada, até 1839, quando Charles Goodyear descobriu o processo de vulcanização da borracha, fazendo-a flexível a temperatura ambiente. Mas não se anime que a higiene absoluta ainda não nasceu. Nesta época, os preservativos de borracha eram grossos e caros e por isto lavados e reutilizados diversas vezes.

As camisinhas de látex só surgiram em 1880 e daí evoluíram à medida que novos materiais foram desenvolvidos, adicionando novas formas, melhorando a confiabilidade e durabilidade.

Homem foi sete vezes atingido por raios

O norte-americano Roy Sullivan foi atendido sete vezes em hospitais, entre 1944 e 1977, por ter sido atingido por raios, porém nunca sofreu mais do que queimaduras leves. Sullivam morreu apenas em 1983, sem que nenhum raio o tivesse atingido. Ele suicidou-se devido a um desengano amoroso.

O homem que atacou a esposa com um atum

Em novembro de 1999, Nicholas Vitalich, um americano de 24 anos, morador de La Jolla, Califórnia, foi sentenciado a um ano de terapia contra violência conjugal e três anos de cadeia condicional após ter agredido sua esposa repetidamente com um atum fresco de 60 centímetros e quase dez quilos. O casal encontrava-se em frente ao mercado onde a "arma" foi comprada quando começaram a brigar, Vitalich descontrolou-se e bateu várias vezes na esposa com o jantar. O criminoso foi preso por violência doméstica e resistência à busca policial.

Contar em voz alta até um milhão levaria 12 dias

A inflação e o rotineiro noticiário sobre corrupção no Brasil, envolvendo milhões de reais, tiraram do brasileiro o entendimento do que seja um milhão. Se alguém contasse em voz alta, 24 horas por dia, sem parar - 1... 2... 3... até um milhão - de maneira a dizer um algarismo ou número por segundo, gastaria nada menos que 12 dias para terminar a enumeração.

Visão de raios X, quem não gostaria de ter?

A descoberta dos raios X, em 1895, deu origem a um curioso incidente. Após fazer correr o boato sobre um dispositivo portátil que permitiria enxergar o corpo das mulheres através da roupas, os lojistas aproveitaram para promover a venda de tecidos "a prova de raios X".

Explosão de quatro mil toneladas de TNT a bordo de um navio arremessou âncora a 8 km de distância

Excluindo os testes nucleares, uma das maiores explosões já provocadas pelo homem no planeta ocorreu em 1917, no porto de Halifax, Canadá. Quatro mil toneladas de TNT explodiram a bordo do navio Mont Blanc. Sobrou apenas um pedaço da âncora, que caiu a cerca de 8 quilômetros de distância.

Prejuízo causado pelos cupins no mundo chega a 10 bilhões de dólares ao ano

Chega a 10 bilhões de dólares o valor da madeira que os cupins destroem por ano em todo o mundo. Entendidos dizem que um método fácil de eliminá-los, quando entram voando em casa, é com um prato com água, colocado de forma a refletir a luz de uma lâmpada. Os cupins afogam-se na água, atraídos pela "ilusão de ótica".

Fazendeiro da Califórnia encontrou anel perdido dentro de uma batata

Em 1934, Roderick Peal, fazendeiro da Califórnia, encontrou dentro de uma batata cozida, enquanto jantava, o anel de safira que sua mulher perdera alguns meses antes. Nenhum especialista conseguiu explicar como um anel perdido na terra fora incluído no interior de uma batata que brotara no local.

Inglês quer se casar com o videogame

Enquanto muitos passam a vida a procura do verdadeiro amor, Dan Holmes, de 29 anos, busca por um padre que aceite celebrar a cerimônia de casamento entre ele e seu par: um videogame Playstation2. O inglês, morador da cidade de Oxfordshire, alega já ter gasto cerca de sete mil libras (aproximadamente R$23,5 mil) em cartuchos e consoles, e quer que o próximo passo de sua relação com o aparelho seja o matrimônio. Dan, que ainda não conseguiu formalizar seu amor religiosamente, já o fez de forma legal, mudando seu nome para Playstation 2. A Sony, fabricante do videogame, afirmou que o caso mostra uma "enorme lealdade" do jogador.

Fuzis com mira em vídeo

A ciência de matar progride mais rapidamente que a ciência de curar. Desde o ano 2000, os soldados podem fazer a pontaria de seus fuzis através uma câmara de tevê sem fio, cuja imagem é captada pelo pequeno monitoracoplado à arma. A invenção é francesa.

Nariz e orelhas nunca param de crescer

O tecido cartilaginoso, que forma o nariz e as orelhas, não deixa de crescer nem mesmo quando o indivíduo torna-se adulto. Daí porque o nariz e as orelhas de um idoso são maiores do que quando era jovem. A face também encolhe porque os músculos da mastigação se atrofiam com a perda dos dentes.